Mosteiro de Pombeiro

Obra monumental de arte românica portuguesa que segundo o Frei António da Assunção Meireles, terá sido fundado por D. Gomes Aciegas, em 18 de Julho de 1059.

Foi fundado por monges beneditinos que acompanhavam os cavaleiros da reconquista cristã é portanto anterior à Nacionalidade, foi construído ao longo dos séculos XI/XII, em estilo românico-gótico, sofrendo posteriormente algumas alterações sobretudo barrocas.

Em 1 de Agosto de 1112, D. Teresa concedia ao mosteiro Carta de Couto, tornando-a terra privilegiada, com justiça própria, na pessoa do D. Abade. Tornou-se um mosteiro rico, com um padroado de 37 Igrejas donde colhia rendas e dízimos; com essa riqueza, atingiu o seu apogeu de uma Igreja imponente e monumental, numa autêntica Sé Catedral .

No período de 1767 a 1795, Frei de Santo António Vilaça, mestre de escultura e arquitetura, enriquece a Igreja com as admiráveis obras de talha dourada que ainda hoje se podem admirar e o celebre órgão de tubos a fazer pendant com o órgão mudo.

Extintas as Ordens Religiosas em 1834, o Mosteiro foi pilhado e alienado, tendo uma parte significativa das suas pedras e silhares sido aproveitada para outras obras da região.

Mais tarde, em 1910 é classificado com monumento nacional por Decreto-lei de 16 de Junho de 1910.

O mosteiro situado na freguesia de Pombeiro de Ribavizela desde sempre contribui para a história desta freguesia de Felgueiras. Poder-se-á mesmo dizer que a freguesia cresceu em redor do mosteiro.