História

 

O Atletismo, palavra de origem grega (Aethlos = esforço) é uma actividade que se desenvolveu tendo por base o desenvolvimento e aproveitamento de certas capacidades específicas do Homem.

Os relatos mais antigos deste tipo de práticas encontram-se no “Livro de Leinster” (1961), numa descrição dos “Jogos de Taiti” que remontam ao séc. XIX a.c. Em Creta este tipo de actividades foi alvo de particular atenção, constituindo mesmo um dos pólos mais importantes da vida social da época.

Foi na Grécia Antiga, onde as actividades atléticas tinham particular relevância na educação, que o Atletismo surgiu como uma modalidade desportiva, que era objecto de competição, proporcionando assim o aparecimento dos antigos Jogos Olímpicos. Consta que aconteceram pela primeira vez no ano de 776 a.C., em Atenas. A partir daí o Atletismo tem sido a expressão máxima destes jogos, e a sua expansão pelo mundo sucedeu de forma fácil e natural.

Foi em Inglaterra (1866), com a fundação do “Clube Atlético Amador” que se começaram a “desenhar” os contornos daquilo que viria a constituir a Federação Internacional de Atletismo Amador (F.I.A.A.). Desde então o desenvolvimento e aperfeiçoamento em termos de regulamentação foram notórios. As alterações às regras que se verificaram um pouco por todo o lado durante o séc. XIX nas Universidades onde se organizavam as competições de atletismo puderam desta forma ser alvo de um processo e uniformização por parte dos organismos internacionais e olímpicos para, em 1926, assumirem a sua forma actual.

Em Portugal, a prática de atletismo data de 1900. Em 1912, Portugal participou pela primeira vez nos Jogos Olímpicos.

No Atletismo, Portugal conta já com 12 Medalhas Olímpicas, 5 de Ouro: Carlos Lopes (maratona) em Los Angeles 1984; Rosa Mota (maratona) em Seul 1988; Fernanda Ribeiro (10.000 metros) em Atlanta 1996; Nélson Évora (triplo salto) em Pequim 2008; Pablo Pichardo (triplo salto) em Tóquio 2020.